30 de abr. de 2024
Acreditadores possíveis (na infância)
A criança
não é uma folha em branco, livre de influências genéticas ou emocionais, mas é uma
criança e, isto, por si só, a coloca num lugar de aprendente, em alto grau.
Somos nós, adultos, os responsáveis por boa parte do leque de possibilidades, que será levado para a vida inteira. Nossa rede neuronal, permite reflexões mais profundas e as crianças devem se beneficiar
positivamente.
A
minha posição, diante da conversa: "que bater não seja a primeira, nem a última e muito menos, a única opção; que seja possível respeitar a criança em sua capacidade de
compreensão, diferente da nossa, mas extremamente perspicaz e capaz de
atravessar décadas para reproduzir o aprendizado, agradável ou não e, nem
sempre consciente".
Precisamos, urgente, ser adultos 'acreditadores', pois tudo que é ensinado, mesmo sem a intenção de ser, está sendo costurado internamente e, possivelmente, gravado em nossa rede de memórias.
Apesar de não ser possível alcançar o roteiro imaginário de criação ideal e, portanto, da ordem do impossível, que possamos escolher muito mais, os melhores momentos: passar a mão na cabeça sim, para fazer carinho, fechar os olhos para sonhar junto e fazer tudo que a criança deseja, porque tantas vezes, este tudo, é: tempo de qualidade para brincar com afeto.
À você que me lê (a geração que influencia agora: família, educadores, profissionais da saúde): talvez não consiga te agradecer pessoalmente, eu te agradeço! Por insistir, com paradas necessárias para respirar, na construção de grandes seres humanos, desde pequenos!
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