5 de jun. de 2017
A história do "bubu" encantado
A infância é este lugar de afetos, e interações com pessoas e objetos de forma importante, para ajudar a criança, diante das aprendizagens e passagens entre as fases de desenvolvimento. Paninhos, chupetas, ursinhos, podem funcionar, por vezes, como objetos transicionais, com esta função de ajuste e acolhimento necessários mais intensamente, para algumas crianças. Enquanto profissionais, temos a função de caminhar junto para apoiar e fortalecer a personalidade diante das mudanças necessárias. Criar histórias junto com a criança, torna possível passar pelo caminho assustador, sentir os medos e enfim, poder falar ou demonstrar sobre o que nem sempre é confortável.
Abaixo, criação minha (negrito) e de uma criança de 3 anos (vermelho) que estava passando por um processo de despedida do "bubu" (chupeta). A imaginação livre foi a condutora principal: eu iniciei, a criança continuou e quando ele parava, eu incentivava: "o que mais?" ou "e aí?", até que ela resolveu silenciar e eu finalizei.
Vem ler e se inspirar, caso algum pequeno precise de uma historinha!
A história do "bubu" encantado
Era uma vez um bubu encantado, que vivia no mundo dos bubus. Só ele era encantado porque tinha o poder de se transformar em tudo aquilo que o seu dono quisesse. Certo dia, alguém compro-o no supermercado e levou para casa. Sem saber que era encantado, desejou ser um... astro de papel. A magia era tão forte, mais tão forte que, logo apareceu o seu desejo. O bubu era quadrado, mas ao se transformar ficou transparente. E ele se transformou em uma princesa. E princesas não usam bubu. Aí ele virou um lápis encantado e tava muito bravo, pois já não era um bubu. Ficou de transformando em várias... coisas, estava descontrolado e então, sumiu.
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