6 de jul. de 2016
O afeto e um distanciamento inconsciente
Ônibus não-lotado. Alguns pares de cadeiras vazias. Algumas pessoas em assentos sozinhas. Onde você escolhe sentar? Do lado de alguém ou numa cadeira do par vazio?
Na maior parte das vezes, nós - e sim, eu me incluo - escolhemos sentar sozinhos, cadeira vazia ao lado e, não é incomum, ainda desejarmos que ninguém escolha ocupar aquele outro lugar.
Apesar de sermos gerados por pessoas, convivermos com pessoas e basicamente, existirmos para interação com pessoas, passamos muito tempo ao lado de coisas, "interagindo" com objetos, afastando a afetividade humana do nosso dia-a-dia.
É saudável estarmos atentos à este afastamento, por vezes, inconsciente e que nos distancia da "substância" mais essencial da vida: o afeto.
Mayara Almeida
Psicóloga - CRP 13/5938
Assinar:
Postar comentários
(
Atom
)
Nenhum comentário :
Postar um comentário