4 de ago. de 2015
Como assim, um amigo imaginário?
Crianças. Fantasia. Amigo imaginário. Uma experiência que pode ser vivida pela por volta dos três anos, quando a imaginação já está bem investida de simbolismos e imagens.
Os pais devem agir naturalmente. Podem entrar na fantasia da criança, mas sem muito reforço ou críticas. Por exemplo: tudo bem pedir desculpas ao amigo imaginário por sentar em cima dele ou, depois de brincar no parque, perguntar o que ele achou do passeio, são boas maneiras de mostrar à criança sua aceitação. Só tome cuidado para não dizer coisas como: “Vá buscar seu amigo para dormir” ou “Ele vai ficar bravo se você não comer direito”. A criança precisa entender que a ideia vem da imaginação dela. Se os pais reforçarem demais a presença, pode ser que a criança pare de encará-lo de forma natural.
A hora de deixar o amigo imaginário partir, é também tarefa da criança: assim como veio, ele vai, de maneira espontânea, pois naturalmente, a criança encontrará outras maneiras para lidar com a realidade. Geralmente os pais só ficam sabendo depois, desta despedida.
Se o amigo persistir além dos oito ou nove anos, os pais devem ajudar a criança a confrontar a sua fantasia com a realidade, conversando e mostrando que o amigo imaginário não passa de uma criação sua.
Em geral, não há motivos para preocupações. Apenas devemos ficar atentos para que o companheiro imaginário não afaste a criança de suas atividades rotineiras, nem substituir a convivência com crianças reais. Assim, os pais devem estimular o convívio social com crianças de verdade.
● Dicas para saber mais:
Desenho - Mansão Foster para Amigos Imaginários (Cartoon Network) / Livro - Memórias de Um Amigo Imaginário (Matthew Dicks, Id Editora) / Filme - Uma Família em Apuros (2012, FOX Films).
Psicóloga Mayara Almeida
CRP 13/5938
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