28 de nov. de 2014
Transtorno Obsessivo Compulsivo - TOC
O Transtorno obsessivo-compulsivo consiste na combinação de obsessões e compulsões. Obsessões são pensamentos recorrentes e insistentes que se caracterizam por serem desagradáveis, repulsivos e contrários à índole do paciente. Como o paciente perde o controle sobre os pensamentos, muitas vezes passa a praticar atos que, por serem repetitivos, tornam-se rituais.
As compulsões podem ser
secundárias às obsessões: são gestos, rituais ou ações sempre iguais, repetitivas
e incontroláveis. Um paciente que tente evitar as compulsões acaba submetido a
uma tensão insuportável, por isso sempre cede às compulsões.
No transtorno, os dois tipos de
sintomas quase sempre estão juntos, mas pode haver a predominância de um sobre
o outro.
- Medo de
contaminar-se por germes, sujeiras etc.
- Imaginar
que tenha ferido ou ofendido outras pessoas
- Imaginar-se
perdendo o controle, realizando violentas agressões ou até assassinatos.
- Pensamentos
sexuais urgentes e intrusivos
- Dúvidas
morais e religiosas
- Pensamentos
proibidos
* Os sintomas compulsivos mais comuns:
- Lavar-se
para se descontaminar
- Repetir
determinados gestos
- Verificar
se as coisas estão como deveriam, porta trancada, gás desligado, etc.
- Tocar
objetos
- Contar
objetos
- Ordenar
ou arrumar os objetos de uma determinada maneira
- Rezar
Além dos sintomas, são necessários outros critérios para fazer o
diagnóstico: o tempo gasto com os sintomas deve ser de no mínimo uma hora por dia ou quando o
tempo for inferior a isso é necessária a existência de marcante aborrecimento
ou algum prejuízo pessoal. É preciso que em algum momento o paciente reconheça
que o que está acontecendo seja excessivo, exagerado, injustificável ou
anormal. Isso faz com que o paciente ache que está enlouquecendo e tente
esconder o que se passa, fica assustado e quando chega ao médico apresenta essa
preocupação.
Este transtorno apresenta dois
picos de incidência: o primeiro na infância e o segundo em torno dos trinta
anos de idade. Muitas crianças apresentam esse problema nessa fase e depois
nunca mais têm nada. Outras continuam tendo durante a vida adulta. Os adultos
também apresentam oscilações do problema; podem ficar livres dos sintomas e dos
remédios, mas também podem precisar de uso contínuo.
Psicóloga Mayara Almeida
mayarapsicologia@hotmail.com
Psicóloga Mayara Almeida
mayarapsicologia@hotmail.com
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