21 de mar. de 2014
Síndrome da Boazinha.
A compulsão
de agradar ainda é um problema de nosso tempo: vivemos um contrato social
em que as pessoas fingem que aceitam os outros, negligenciando a negatividade
que faz parte do ser humano.
Mais comum
entre mulheres por motivos biológicos: elas são mais ligadas à família e aos amigos; o
cérebro delas é preparado para se vincular mais às pessoas. Além disso, ainda
existe um padrão cultural de como a mulher deve se comportar, já que, antes, a
mulher sempre ficava atrás do parceiro. O
desespero e a ilusão de que não vai conseguir ser feliz é tão grande que muitas
mulher aceitam esse comportamento.
A dificuldade de dizer não, nesses casos, está ligada ainda à baixa
autoestima e ao medo de não ser aceito pelos outros ou de passar a impressão de
que age com má vontade diante das demandas alheias.
- Quem diz não é muito julgado, por isso, tanta gente vai se sobrecarregando até sofrer uma estafa ou um transtorno de ansiedade generalizado.
- Reflexão a respeito
do próprio comportamento: já tem meio caminho andando quem sabe que tem
problemas com isso.
- Observar se a
postura do parceiro, dos amigos ou da família não estimula a pessoa a agir
sempre assim.
- Geralmente, a pessoa não está bem sintonizada com suas próprias
necessidades. “Ela só sabe dizer ‘não’ para si mesma.
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