14 de jan. de 2014
Com que roupa eu vou?
Consciente ou inconscientemente, ao ficar em frente às suas roupas e
acessórios, você escolhe falar alto sobre a sua sexualidade ou mascará-la em
alguma camada de tecido. As roupas
representam uma ponte entre os mundos externo e interno; talvez um desejo de
querer ser visto, “aparecer”, assim como na infância acontecia, através de como
éramos vestidos pelos nossos pais; um desejo de que as pessoas precisam elogiar
as crianças, para assim, massagear o ego dos pais, é internalizado.
Antes de nos
apresentarmos oficialmente a alguém, as roupas fazem este papel, dizendo sobre
nós, sem precisar de palavra alguma, pois o vestuário tem o objetivo de
despertar o olhar do social.
Vestir algo específico
é escolher “como eu quero ser”, ou “como desejo que os outros me vejam”, pois
sobre a “segunda pele” temos este controle, apenas sobre a segunda. Ainda, é
possível que seja uma forma de mascarar o que é real: preto para emagrecer,
listras para alongar, decote para valorizar, e etc. Assim, muitas vezes, o vestuário
é colocado acima de valores, demonstrando para aqueles que assim procedem que
para ser é preciso ter, ou seja, ter é ser.
Não
é uma questão de certo ou errado, apenas um convite à reflexão, buscando uma
compreensão do significado dos nossos atos e equilibrá-los com os nossos
objetivos e, óbvio, com as consequências das nossas decisões.
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