12 de jun. de 2013
De quando eu lembrei que não sabia... E só assim eu soube.
(Para uma pessoa eternamente especial: "Tia Carmelita").
Hoje recebi uma carta. Sim, uma carta. E quem ainda recebe cartas hoje em dia? É, eu recebo. E esta correspondência foi do tipo reconstrutora. Trouxe junto com o envelope verde e cartão colorido, muitas lembranças de uma vida inteira em outros tempos, que contribuíram imensamente para a transformação da garotinha que fui.
Lembrei que um dia eu não sabia de nada que sei agora. Lembrei que não sabia ler, escrever, quiçá construir um texto que tocasse o coração de alguém. Eu era uma criança esforçada, mas, naturalmente, eu ainda estava aprendendo. Lembrei que eu gostava de escrever, brincar com as palavras, recitar nas apresentações da escola e fui incentivada a este comportamento; ainda recordo de um registro em meu caderno que dizia: "parabéns, você vai longe".
Gostei das lembranças. É preciso ser lembrado dos limites, das origens, da caminhada, para que não se perca a humildade e a vontade de continuar.
Eu só quero te dizer, que eu também me emocionei com suas palavras. E isso foi muito bom. Muito obrigada!
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